Se você sofre com problemas de coluna e está enfrentando dificuldades para trabalhar, saiba que pode ter direito a receber um benefício do INSS. Muita gente não conhece seus direitos ou tem o pedido negado por falta de orientação adequada. Neste guia, você vai entender quais são os tipos de benefício, quem tem direito, como dar entrada e o que fazer se o pedido for negado.
O que é o benefício do INSS e como ele funciona?
Os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) são auxílios pagos aos trabalhadores que estão temporariamente ou permanentemente incapacitados de exercer suas atividades por motivo de doença ou acidente. Nos casos de problemas na coluna, o trabalhador pode ter direito ao auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez ou reabilitação profissional.
Quem tem direito ao benefício do INSS?
É necessário preencher alguns requisitos:
- Ter qualidade de segurado (estar contribuindo com o INSS ou estar dentro do período de graça);
- Ter carência de 12 contribuições (exceto em casos de acidente ou doenças graves);
- Estar temporariamente ou definitivamente incapacitado para o trabalho.
Exemplo prático: comparando o INSS como se fosse um plano de saúde
Imagine que o INSS funciona como um plano de saúde. Para conseguir usar os serviços, você precisa de três coisas básicas:
Estar com o plano ativo, ou seja, trabalhando (qualidade de segurado).
Se você não paga o plano de saúde ou parou de pagar o plano há muito tempo, ele não vai cobrir os exames nem o atendimento.
Com o INSS é igual: quem está contribuindo, ou ainda dentro do “prazo de tolerância” depois que parou de pagar, continua protegido, ou seja, pode conseguir benefício do inss.
- Ter cumprido o tempo mínimo de espera (carência)
A maioria dos planos exige um tempo mínimo para liberar certos procedimentos. No INSS, esse tempo se chama carência — e, para benefícios como o auxílio-doença, normalmente exige 12 contribuições mensais antes de ter direito.
Porém, em algumas situações específicas, não precisa esperar essas 12 contribuições mensais, essa carência não é exigida.
2. Isso acontece nos seguintes casos:
Acidente de qualquer natureza (mesmo fora do trabalho)
Doenças graves previstas em lei, como câncer, tuberculose ativa, esclerose múltipla, cegueira, doença de Parkinson, entre outras.
3. Estar realmente doente ou incapacitado (incapacidade)
Assim como o plano de saúde só cobre o que for comprovado por exames e laudos, o INSS só concede o benefício se houver prova médica de que você não consegue trabalhar — seja de forma temporária ou permanente.
Tipos de benefícios disponíveis para casos de doença
Auxílio-doença
Esse é o benefício mais comum para quem sofre com doenças na coluna e precisa se afastar do trabalho por motivo de saúde.
Ele é concedido quando a incapacidade é temporária, ou seja, quando o trabalhador ainda pode se recuperar e voltar à atividade após tratamento ou reabilitação.
Para ter direito, a incapacidade precisa durar mais de 15 dias consecutivos ou intercalados, desde que pela mesma causa.
Esse benefício ajuda a garantir uma renda mensal durante o período de afastamento, permitindo que o trabalhador se cuide sem o risco de ficar desamparado financeiramente.
Mesmo que a pessoa continue empregada, o afastamento precisa ser reconhecido por um médico perito, que avalia os exames, laudos e a gravidade da condição.
Aposentadoria por invalidez
Esse benefício é concedido quando a incapacidade para o trabalho é permanente e não existe possibilidade de reabilitação para nenhuma outra atividade compatível com a condição física ou mental do segurado.
Ou seja, mesmo com tratamento ou mudança de função, o trabalhador não consegue mais exercer nenhuma profissão de forma estável e segura.
É o caso de pessoas que passaram por cirurgias na coluna com sequelas graves, perderam força nos membros inferiores, desenvolveram dores crônicas incapacitantes ou outras limitações definitivas.
A concessão dessa aposentadoria depende de avaliação médica pericial, que considera não apenas o diagnóstico, mas também o impacto funcional da doença no dia a dia do trabalhador.
Importante: mesmo quem ainda é jovem pode conseguir esse benefício, desde que fique provado que não há como se adaptar a outro tipo de trabalho, nem com reabilitação.
Auxílio-acidente: o que é e quem tem direito
O auxílio-acidente é um benefício pago pelo INSS quando o trabalhador sofre uma sequela permanente que reduz sua capacidade para o trabalho, mesmo que ele continue trabalhando.
Ou seja, é uma indenização mensal paga junto com o salário, como uma compensação pela limitação que ficou.
Quando o trabalhador tem direito?
Você pode ter direito ao auxílio-acidente se:
- Se machucou ou adoeceu por causa do trabalho (ex: hérnia de disco, lesão na coluna, limitação de movimentos);
- Ficou com sequelas permanentes, mesmo que parciais;
- Voltou a trabalhar, mas não consegue mais exercer a mesma função como antes;
- O problema deixou algum tipo de limitação funcional ou diminuição de rendimento.
Importante: Não é preciso estar completamente incapacitado. Basta ter redução da capacidade para a função.
Quanto você pode receber?
O valor do auxílio-acidente é 50% da média salarial usada pelo INSS no cálculo dos benefícios. Esse valor é pago todo mês, até a aposentadoria — mesmo que o trabalhador continue trabalhando normalmente.
Exemplo prático:
Um trabalhador que descarregava caminhão machucou a coluna.
Voltou a trabalhar, mas agora não pode mais pegar peso, subir em caminhão ou fazer esforço físico intenso. Mesmo ativo, ele ficou com limitação. Isso pode dar direito ao auxílio-acidente.
Reabilitação profissional
Quando o trabalhador não pode mais exercer a sua função habitual, mas ainda tem capacidade para outras atividades, o INSS pode oferecer um programa chamado Reabilitação Profissional.
Esse processo inclui:
- Avaliação da capacidade para o trabalho causada pela doença;
- Indicação de novas funções compatíveis com a capacidade atual;
- Cursos de capacitação e orientação profissional;
- E, em alguns casos, encaminhamento para recolocação no mercado de trabalho.
O objetivo é permitir que o segurado retorne ao mercado em uma atividade segura, preservando sua saúde e sua dignidade profissional.
A reabilitação é obrigatória antes da cessação do benefício em muitos casos — principalmente quando o perito entende que o trabalhador não pode voltar ao cargo anterior, mas pode ser adaptado a outro.
Importante: o INSS deve fornecer certificado de conclusão da reabilitação, o que pode evitar demissões injustas e abrir portas para reintegração profissional.
Doenças de coluna mais comuns que dão direito ao benefício do INSS
Algumas doenças na coluna podem comprometer seriamente a capacidade de trabalho e, por isso, dar direito ao auxílio-doença ou até à aposentadoria por invalidez. As mais frequentes nos pedidos ao INSS são:
Hérnia de disco
É uma das causas mais comuns de afastamento. Ocorre quando o disco entre as vértebras se desloca ou rompe, comprimindo os nervos da coluna. Pode provocar:
- Dor intensa e persistente;
- Travamento dos movimentos;
- Irradiação para pernas e glúteos;
- Incapacidade para atividades físicas ou que exigem postura prolongada.
Em casos mais graves, pode exigir cirurgia e gerar incapacidade permanente para a função habitual.
Espondilite anquilosante
Doença inflamatória autoimune que afeta principalmente a coluna e as articulações sacroilíacas. Os sintomas incluem:
- Rigidez nas costas, especialmente pela manhã;
- Dor crônica e progressiva;
- Perda gradual da mobilidade;
- Limitação para funções que exigem flexibilidade ou esforço físico.
É uma doença grave e progressiva, que frequentemente dá direito a benefícios por incapacidade.
Escoliose grave
Quando o desvio lateral da coluna atinge graus elevados, pode causar:
- Comprometimento da mobilidade;
- Dores incapacitantes;
- Dificuldade para levantar peso, manter postura ou realizar movimentos repetitivos;
- Impacto respiratório, nos casos mais severos.
Se o quadro for avançado, pode justificar tanto o afastamento temporário quanto a aposentadoria.
Lombalgia crônica
É a dor persistente na região lombar, geralmente associada a:
- Sobrecarga física repetitiva;
- Postura inadequada no trabalho;
- Falta de pausas e ergonomia.
Mesmo sem um laudo de hérnia, a lombalgia pode ser reconhecida como doença ocupacional, especialmente quando comprovado o vínculo com as atividades laborais.
O que é o auxílio-doença comum (B31)?
É o benefício pago ao segurado que ficou temporariamente incapacitado por uma doença sem relação direta com o trabalho.
Isso inclui, por exemplo, uma hérnia de disco sem nexo comprovado com o serviço, ou outras doenças consideradas de causa pessoal. Não garante estabilidade no emprego;
O que é o auxílio-doença acidentário (B91)?
É concedido quando a doença foi causada ou agravada pelas condições do trabalho, como esforço repetitivo, sobrecarga física ou falta de ergonomia. É o tipo de benefício mais comum em casos de problemas na coluna causados pelo serviço.
Vantagens do B91: Garante estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno ao trabalho, também o recebimento do FGTS – fundo de garantia por tempo de serviço e pode elevar o direito a indenização trabalhista.
Aposentadoria por invalidez comum ou Aposentadoria por Incapacidade Permanente (B32)
A aposentadoria por invalidez comum é concedida quando o INSS reconhece que o trabalhador está definitivamente incapacitado para o trabalho, mas sem que a causa da incapacidade tenha relação com o serviço prestado ou com as condições da empresa.
Isso significa que a origem da doença ou lesão não é considerada do trabalho.
O grande problema é que o valor desse benefício costuma ser o pior entre todos os benefícios por incapacidade. O cálculo segue a regra geral da Previdência, que aplica redutores severos com base na média de todas as contribuições e no tempo de contribuição.
Na prática, muita gente recebe menos do que recebia no auxílio-doença — mesmo com a incapacidade sendo permanente. É uma situação absurda: o trabalhador não pode mais voltar à ativa, mas recebe menos do que quando ainda existia expectativa de recuperação.
Por isso, quando há qualquer indício de que a doença teve relação com o trabalho, é essencial buscar o reconhecimento da origem ocupacional. Isso muda completamente o valor da sua aposentadoria.
Aposentadoria por invalidez acidentária (código B92)
Esse benefício é concedido quando a incapacidade permanente do trabalhador é causada ou agravada por um acidente de trabalho ou por uma doença ocupacional, como hérnia de disco.
Diferente da aposentadoria comum, o benefício acidentário possui vantagens importantes:
Valor integral: o cálculo é feito com base na média de todas as contribuições, sem aplicação de redutores. O trabalhador recebe 100% da média, mesmo que tenha pouco tempo de contribuição.
Dispensa de carência: não é necessário ter 12 contribuições mensais para ter direito ao benefício, desde que fique comprovado o nexo entre a doença e o trabalho.
Importante: Para ter acesso a essa aposentadoria, é essencial comprovar que a doença ou lesão tem relação direta com a atividade exercida. Isso se faz por meio de documentos como laudos médicos, exames de imagem, CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) e, principalmente, a perícia médica judicial.
A importância do laudo médico detalhado
O laudo médico é a principal prova no pedido de benefício por problema de coluna. Ele é o documento que vai mostrar ao INSS (ou ao juiz) o que você tem, o quanto isso te limita e como isso afeta sua capacidade de trabalhar.
Um bom laudo precisa conter:
- Diagnóstico claro e atualizado, com o CID da doença (como M51.1 para hérnia de disco);
- Descrição dos sintomas (ex: dor intensa, travamento, irradiação, formigamento);
- Limitações funcionais (ex: não consegue carregar peso, permanecer sentado ou em pé por muito tempo);
- Histórico do tratamento (remédios, fisioterapia, exames, tentativa de retorno ao trabalho);
- Prognóstico: se há chance de recuperação ou se a limitação é definitiva.
Quanto mais completo o laudo, maiores as chances de aprovação do benefício tanto no INSS quanto na Justiça.
Atenção: laudos genéricos como “paciente com dor lombar” não ajudam. É preciso que o médico explique como aquela condição afeta sua vida laboral. Por isso, leve um modelo ou roteiro de laudo ao seu médico e explique que você precisa de um documento técnico para o INSS.
Receita médica: uma das provas mais subestimadas — e mais poderosas
A maioria dos trabalhadores não percebe o valor de uma receita médica. Vê como um papel qualquer. Mas pra quem tá tentando um benefício no INSS, ou brigando na Justiça, a receita é uma das provas mais importantes que existem.
Ela mostra que você procurou ajuda profissional, que o problema era sério o bastante pra justificar o uso de medicamento controlado, e que o tratamento começou antes da perícia — o que quebra um dos argumentos mais usados pra negar benefício: o de que “não há evidência de acompanhamento médico”.
Não precisa esperar um laudo completo pra começar a se proteger.
Cada receita que você recebe:
- Confirma o diagnóstico ou ao menos o sintoma;
- Demonstra que você precisou de tratamento contínuo, mesmo que o INSS diga que você “pode trabalhar”;
- Ajuda a construir uma linha do tempo da sua dor, mostrando que o problema não surgiu do nada, e que você fez sua parte buscando tratamento.
- Inclusive, em muitos casos, o tipo de medicamento receitado fala mais alto que qualquer laudo técnico. Se o médico indicou pregabalina, ciclobenzaprina, tramadol ou outros remédios de controle rigoroso, isso revela que sua dor é severa, persistente, limitante. E não adianta o perito fingir que não é nada.
Não é só um papel. É o que pode sustentar seu direito.
Então guarda. Guarda tudo. Receita, embalagem do remédio, bula com seu nome da farmácia, tudo.
Porque no tribunal, enquanto a empresa nega e o INSS finge que você tá bem, é essa papelada que vai falar por você.
Quem toma esses remédios não consegue trabalhar como antes — e a medicina comprova isso
Quando um trabalhador precisa de pregabalina, ciclobenzaprina ou diclofenaco, não é porque está com uma “dor leve”. É porque o corpo já chegou num ponto de desgaste que precisa de medicamentos fortes, com efeitos colaterais que comprometem a capacidade de trabalhar com segurança e produtividade.
- Pregabalina: Usada para dor crônica nos nervos (como hérnia de disco), causa sonolência intensa, lentidão no raciocínio, perda de reflexo e confusão mental. Quem toma esse remédio não pode, por exemplo, dirigir caminhão, operar máquinas, trabalhar em altura, cuidar de pessoas ou tomar decisões rápidas — porque está sob efeito de uma medicação que reduz drasticamente a capacidade de reação e atenção.
- Ciclobenzaprina: É um relaxante muscular prescrito quando a dor trava a musculatura. Ela provoca tontura, fraqueza muscular, sonolência e instabilidade postural. Isso significa que a pessoa não consegue carregar peso, ficar em pé muito tempo, manter equilíbrio ou executar movimentos repetitivos, o que inviabiliza o trabalho físico.
- Diclofenaco: Anti-inflamatório potente, é indicado em momentos de crise aguda de dor. Ele pode mascarar o sofrimento momentaneamente, mas tem efeitos colaterais graves como risco de sangramento gástrico, lesão no fígado e aumento da pressão arterial — o que impede o uso contínuo e mostra que a dor é tão forte que precisa de um remédio perigoso só pra “aguentar o dia”.
Esses medicamentos não curam. Eles apenas reduzem o sofrimento momentaneamente. E quando o trabalhador depende deles para continuar de pé, é sinal de que não tem mais condições reais de exercer sua função normalmente. Isso, por si só, é uma prova concreta de incapacidade laboral — e deve ser levada a sério tanto no INSS quanto na Justiça.
Principais motivos de negativa do benefício do INSS e como recorrer
Falta de documentação ou laudo incompleto
Um dos principais motivos de negativa é a ausência de provas robustas. Se o laudo médico estiver genérico, sem descrever o diagnóstico completo, sintomas, limitações funcionais e o CID, o INSS pode entender que não há incapacidade. Exames antigos, faltando imagens ou sem laudo assinado também são desconsiderados. Para garantir o benefício, é essencial apresentar um conjunto completo: laudo bem detalhado, exames atualizados, atestados e receitas médicas. A documentação é o que sustenta o seu direito.
Erro na perícia médica
Mesmo com dor, exames e laudos, o perito pode afirmar que “você está apto para o trabalho”. Isso acontece com frequência — o exame é superficial, rápido e o perito do INSS ignora o histórico e os documentos. Nesses casos, não significa que você está errado, mas que precisa de uma nova análise. É possível apresentar documentos complementares, pedir reconsideração, marcar nova perícia ou entrar com processo judicial, onde seu caso será avaliado por um médico indicado pelo juiz — sem vínculo com o INSS. Muitas vezes, é só na Justiça que a verdade aparece e o benefício é concedido com valores retroativos.
Como funciona o processo de recurso
Quando o INSS nega o pedido de benefício, é possível entrar com um recurso administrativo pedindo a reanálise do caso. Mas, na prática, esse caminho raramente resolve. O recurso é julgado por outros servidores do próprio INSS, com base nos mesmos documentos e na mesma perícia que já negou. Ou seja: é o mesmo sistema revisando a própria decisão — e quase sempre confirma a negativa.
Por isso, na maioria dos casos, a alternativa mais eficaz é entrar com um processo judicial, onde o seu caso será reavaliado por um perito independente, indicado pelo juiz, e com base em todas as provas que você apresentar. Na Justiça, as chances de reconhecimento da incapacidade são muito maiores — e, se houver erro do INSS, você pode receber todos os valores atrasados desde o primeiro pedido.
Por isso, não perca tempo insistindo em recurso administrativo se a dor continua. Com orientação jurídica certa, você acelera o processo e aumenta suas chances de vitória.
Por que contar com a ajuda de um especialista em benefício do INSS pode fazer a diferença?
Agilidade no processo
Um advogado experiente sabe exatamente o que o INSS exige: quais documentos apresentar, como preencher os formulários e qual linguagem usar nos laudos médicos. Isso evita retrabalho e acelera o andamento do pedido.
Menos erros, mais chances de aprovação
Grande parte dos pedidos negados acontece por erros simples — falta de documentos, laudos incompletos, diagnósticos mal formulados. Com apoio técnico, esses erros são evitados, e as chances de concessão aumentam muito já no primeiro pedido.
Atuação estratégica em caso de negativa
Se o benefício for negado, o escritório entra com ação judicial e apresenta provas robustas, inclusive com perícia independente. É nessa hora que a experiência faz toda a diferença: saber como enquadrar o caso, quais argumentos usar e quais decisões anteriores podem favorecer o trabalhador.
Análise estratégica do laudo médico judicial
Quando o processo vai para a Justiça, o laudo do perito nomeado pelo juiz passa a ser a peça central do caso. Mas nem sempre o que está escrito ali reflete corretamente a gravidade da situação do trabalhador. Um especialista em benefícios por incapacidade sabe ler esse laudo linha por linha — não só para entender o diagnóstico, mas para identificar incoerências, omissões e conclusões apressadas que possam prejudicar o resultado. Às vezes o perito reconhece a limitação, mas usa termos vagos como “restrição leve”, sem explicar o impacto real na atividade habitual.
Outras vezes, ignora a progressão da doença ou desconsidera documentos importantes. É nessa hora que o advogado atua de forma técnica: formula quesitos, contesta trechos mal fundamentados e mostra ao juiz, com clareza, por que aquele trabalhador precisa do benefício. Essa leitura estratégica do laudo pode ser decisiva para virar o jogo.
Como o Escritório Rômulo Araújo pode te ajudar
Aqui, o foco é 100% em doenças ocupacionais e problemas na coluna. Já ajudamos milhares de trabalhadores a conseguirem o benefício mesmo após a negativa do INSS. Atuamos desde a preparação dos documentos até a ação judicial, se for necessário.